terça-feira, 18 de agosto de 2009

ROUBAR, DAR OU DEVOLVER A DEUS?



ROUBAR, DAR OU DEVOLVER A DEUS?

Como você acha que uma igreja sobrevive? Com ajuda do governo federal? Do Governo do Estado? Com ajuda da Prefeitura? ONGs? De vereadores ou deputados locais? Não! Uma igreja sobrevive pela misericórdia de Deus e pelos dízimos e ofertas de seus membros e colaboradores. Deus não manda dinheiro do céu. Ele não faz nada daquilo que você pode fazer. Ainda mais quando o que deve ser feito é uma ORDENANÇA DELE!

Acho que existe um “pensamento coletivo de crente” que ignora completamente algumas ordens de Deus. Entre elas está o perdão, outra é com relação aos dízimos e ofertas. Porém, Deus não pede para “darmos o dízimo”. Deus não diz “se vocês puderem ou se vocês quiserem dêem o dízimo ou oferta”. Ninguém dá o dízimo. O dízimo é devolvido a Deus, que nos dá 100%! Ficamos com 90% e ainda queremos mais? 90% é pouco? Precisamos realmente ficar com os outros 10%, que é de Deus? Em Malaquias 3. 8,10 Deus nos fala: “O homem pode roubar a Deus? Claro que não. Vocês, porém, têm roubado de mim.
‘ O que o Senhor quer dizer com isso? Quando foi que o roubamos?’
“Vocês me roubaram nos dízimos e nas ofertas que Eu deveria receber”.
“Tragam todos os dízimos aos depósitos do templo, para haver alimento suficiente em minha casa. Se vocês fizerem isso, abrirei as janelas do céu e derramarei uma bênção tão grande que não terão lugar onde guardá-la.”

Deus fala conosco em I Coríntios 16.2: “Todos os domingos cada um de vocês separe e guarde algum dinheiro, de acordo com o que cada um ganhou...”
Paulo, um missionário, também escreveu: “Como estou grato e como louvo ao Senhor porque vocês estão me ajudando novamente! Eu sei que vocês têm estado sempre ansiosos para enviar-me o que podiam, mas por algum tempo não tiveram oportunidade... embora eu aprecie as dádivas de vocês, o que me faz mais feliz é a recompensa bem ganha que vocês terão em virtude dessa bondade... Estou amplamente suprido com as dádivas que vocês me mandaram.” (Filipenses 4.10-20)
Como iremos sustentar os missionários de nossa igreja sem dízimos e ofertas? Como levar o Evangelho a toda criatura sem dinheiro? Como cumprir o mandamento de Nosso Salvador Jesus Cristo em Marcos 16.15 (“... Vão ao mundo inteiro e preguem a Boa Nova a todo mundo, em toda parte.”)? Dinheiro não é maldição. Nem palavrão. Por que é tão difícil pronunciar a palavra dinheiro em uma igreja? Deixemos de lado a hipocrisia, a soberba e o egoísmo porque o tempo é curto.

Paulo nos revela ainda como Deus abençoou os irmãos das igrejas da Macedônia:
“Irmãos, queremos que vocês saibam o que a graça de Deus tem feito... embora sendo muito pobres, eles deram ofertas com grande generosidade. Afirmo a vocês que eles fizeram tudo o que podiam e mais ainda. E, com toda a boa vontade, pediram com insistência que os deixássemos participar da ajuda para o povo de Deus da Judéia e eles insistiram nisso. E fizeram muito mais do que esperávamos. Primeiro, eles deram a si mesmos ao Senhor e depois, pela vontade de Deus, eles se deram a nós também. De modo que pedimos a Tito, que começou a recolher essas ofertas, que continuasse e ajudasse vocês a completarem esse serviço especial de amor. Vocês mostram que, em tudo, são mais ricos do que os outros: na fé, na palavra, no conhecimento, na vontade de ajudar os outros e no nosso amor por vocês. E nesse novo serviço de amor queremos também que façam mais do que os outros... O que eu estou querendo é que conheçam o entusiasmo com que as igrejas da Macedônia deram ofertas, para que assim vocês vejam se o amor de vocês é verdadeiro ou não. Porque vocês já conhecem o grande amor do nosso Senhor Jesus Cristo: ele era rico, mas por amor a vocês, ele se tornou pobre a fim de que vocês se tornassem ricos por meio da pobreza dele...”.
Façam isso com o mesmo entusiasmo que tiveram no princípio, dando de acordo com o que têm. Porque, se alguém quer dar, Deus aceita a oferta conforme o que a pessoa tem. Deus não pede o que a pessoa não tem. Não estou querendo aliviar os outros e pôr um peso sobre vocês. Já que agora vocês têm bastante, é justo que ajudem os que estão necessitados. Em alguma outra ocasião, se vocês precisarem, e eles tiverem bastante, aí eles poderão ajudá-los. Assim todos são tratados com igualdade. Como dizem as ‘Escrituras Sagradas’: Aquele que juntou muito, nada lhes restou, e aquele que juntou pouco teve o suficiente.“ (I Coríntios 8. 1-15)
Indo direto ao ponto: Deuteronômio 14. 22, 23 “... Dêem os dízimos de todas as colheitas... Levem os dízimos... na presença do Senhor nosso Deus, no lugar que Ele escolher para santuário. A finalidade dos dízimos é ensinar vocês a temerem sempre o Senhor, dando sempre a Deus o primeiro lugar nas suas vidas.”

Enquanto vivemos em nosso conforto, em nosso mundinho particular, todos os dias milhares de almas se perdem sem conhecer Jesus. O pouco (ou o muito, em alguns casos) que temos, podemos dividir e abençoar a quem anseia por Deus. A tribos e povos que só vão conhecer a Salvação através de um missionário que abandona tudo para seguir o Evangelho e pregar a Boa Nova a todos. E o que nós abandonamos? Se não priorizamos Deus (o mínimo que se espera de alguém que se diz cristão) será que teremos prioridade para Ele? Terrível coisa é conhecer a Deus e depois abandoná-lo.
Leia também Lucas 12.16-21, quando Jesus contou a parábola do rico insensato.
Se eu tenho casa própria, ganho salário pelo meu trabalho, outras rendas para complementar no meu sustento e despesas, não me falta o que comer e o que vestir; então sou muito mais rico que um pedinte ou mendigo. Então não sou pobre, não importa o que o IBGE diga. Importa fazer a vontade de Deus. Quando alguém diz pra mim que eu sou pobre, eu costumo dizer: “Eu não sou pobre, só não tenho dinheiro”. Deus nos ensina que riqueza pouco tem a ver com dinheiro. Eu sou rico, só preciso assumir isso. E você? É rico ou pobre? Ou paupérrimo?

Marcos Alexandre
Membro da Primeira Igreja Batista em Éden

Nenhum comentário:

Postar um comentário