domingo, 23 de agosto de 2009

notícias


algumas notícias já estão defasadas, mas eu postei pra gente analisar o crescendo dessa nova gripe e o retardo do governo em relação à ela. Sabia que crianças morrem de diarréia?

Sobe para 109 o número de casos de gripe suína no Brasil
Sexta, 19 de junho de 2009.

Já chega a 109 o número de pessoas contaminadas com o vírus influenza A (H1N1) – gripe suína – no país. Desta quarta-feira para esta quinta, foram confirmados mais 13 casos pelo Ministério da Saúde (sete no estado de São Paulo, cinco em Minas Gerais e um em Santa Catarina). Já os casos suspeitos subiram de 80 para 117.

Entre os 109 casos confirmados, 59 são mulheres. A grande maioria, 83 casos (76,2%) têm entre 13 e 71 anos. Ainda de acordo com o governo federal, 90 pessoas (86,6%) provavelmente foram contaminadas no exterior.

Os pacientes apresentaram quadro clínico leve a moderado e passam bem. Na avaliação do Ministério da Saúde, a transmissão dentro do país ainda é limitada

O balanço da doença feito pela Organização Mundial de Saúde, em 87 países onde foram registrados casos confirmados, indica 41.865 pessoas contaminadas, com 176 mortes.

Fonte: Agência Brasil

Defensoria considera medidas contra gripe suína inadequadas
Quarta, 22 de julho de 2009.
A Defensoria Pública da União abriu um procedimento administrativo para apurar as medidas de combate à gripe suína que estão sendo adotadas pelos governos das três esferas - estadual, federal e municipal – e que vem sendo consideradas inadequadas para fazer face à gravidade do problema.

As informações foram dadas à Agência Brasil pelo defensor público, André Ordacgy. Segundo ele, até amanhã (22), a Defensoria Pública vai enviar ofícios para os governos, exigindo a adoção das medidas necessárias para um melhor atendimento à população e o aumento da quantidade de medicamentos.

Caso as determinações não sejam cumpridas até o início da próxima - e não haja progressos que levem à apresentação de uma solução administrativa, portanto extrajudicial, em favor da população - o órgão vai ajuizar uma ação civil pública na Justiça Federal.

“Caso isso não ocorra, não haverá outra alternativa senão a do ajuizamento de uma ação civil pública. Nós temos grandes esperanças de que se encontre uma solução administrativa para o problema, porque não é desejo de ninguém que pessoas venham a ser vitimadas, até mesmo de forma fatal pela gripe suína”.

Segundo Ordacgy, as autoridades deveriam aplicar, agora, a experiência que se teve com a epidemia de dengue que, no passado, no Rio, teve milhares de infectados e dezenas.

“Estamos percebendo a mesma e completa desorganização no sistema de atendimento da população, que tem corrido para as emergências dos hospitais públicos, que, por sua vez, as encaminham para as Upas, caracterizando um jogo de empurra, em que até mesmo as salas de emergência refletem esta desorganização. Ao juntar numa mesma área o cidadão com o pé quebrado, o paciente com catapora ou com cachumba e a gripe suína, facilita a contaminação generalizada”, disse.

Ordacgy manifestou preocupação com relação à estocagem, por parte do governo, do retroviral necessário ao combate à gripe suína. “Nos preocupa, sim, esta questão da estocagem dos medicamentos, onde hoje o cidadão não encontra o retroviral nas farmácias para combater a gripe suína, porque o governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, comprou todo o estoque dos fabricantes, estoque este insuficiente para se combater uma epidemia.”

Segundo ele, “há necessidade de o Ministério da Saúde adquirir uma maior quantidade de estoque do retroviral necessário ao combate da gripe e não se tem visto qualquer movimentação do governo neste sentido”.
Fonte: Agência Brasil

Matéria-prima para vacina contra gripe suína chega ao Brasil
Quinta, 13 de agosto de 2009.

A matéria-prima para a produção de vacinas contra a gripe suína - composta por vírus inativos da doença - já encontra-se no Aeroporto de Guarulhos aguardando a liberação da Alfândega. Amanhã o material será encaminhado à Fundação Butantan, onde será recebido pelo presidente da entidade, Isaías Raw. Segundo a assessoria da fundação, a reprodução do vírus e os testes que resultarão na vacina começarão em outubro, com a inauguração da fábrica de Influenza no complexo da Fundação Butantan.

O objetivo da fundação é ter a produção própria da vacina em 2010, estimada inicialmente em 30 milhões de doses. O Ministério da Saúde também está negociando com o laboratório francês Sanofi Pasteur a importação de 17 milhões de doses da vacina, que serão armazenadas no Butantan.
Fonte: Agência Estado

Uso da homeopatia contra a gripe A gera polêmica
Sexta, 21 de agosto de 2009.

O debate sobre a melhor forma de se proteger contra a nova gripe ganhou mais uma polêmica. Em Campo Grande, a Secretaria Municipal de Saúde está distribuindo doses de medicamentos homeopáticos em postos de saúde e escolas municipais.

O medicamento já é usado na prevenção da gripe comum. “Ele é feito a partir do próprio vírus influenza, não especificamente deste vírus influenza que está aqui agora, mas de várias cepas. Ele foi diluído e dinamizado 200 vezes, que significa que neste medicamento já não existe nenhuma partícula do vírus”, diz a farmacêutica Ana Paula Zandavale.

O médico homeopata Luiz Darcy Siqueira explica como o remédio pode agir no organismo. “A gente espera que as pessoas que vão desenvolver, desenvolvam os sintomas mais leves e que isso diminua os índices de complicações.”
Serão distribuídas 400 mil doses em postos de saúde e escolas municipais em Campo Grande. Segundo as autoridades de saúde do município, essa é mais uma medida preventiva para fortalecer o sistema imunológico da população. Não é a cura da gripe A.

“Deve ficar bem claro que não se trata de vacina. É uma prevenção homeopática, mais um cuidado do nosso município prevenindo a infecção em muitas pessoas”, afirma Rita de Cássia Loureno, presidente da Sociedade de Homeopatia de Mato Grosso do Sul.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) respeita a decisão da Secretaria de Saúde de Campo Grande. “Não faz parte do manejo clínico da Vigilância Epidemiológica da influenza, do H1N1, mas se for orientação da homeopatia, que é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, será na melhor intenção, como medida profilática”, diz Antônio Carlos Bilo, presidente do CRM.

Os infectologistas são mais cautelosos. “A gente tenta trabalhar em cima de literatura científica. Com coisas que comprovadamente são eficazes, que já foram tema de estudos. Eu, como infectologista, desconheço essa questão de estudo, eficácia”, diz Andréa Lindemberg, infectologista e ex-presidente da Sociedade de Infectologia de Mato Grosso do Sul.

“A gente imagina que funcione como um elemento de estabilização do humor, como um elemento de calma”, afirma o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Juvêncio Furtado, disse que desconhece estudos que comprovem a eficácia de medicamentos homeopáticos no tratamento da nova gripe.

O Ministério da Saúde reconhece o valor terapêutico da homeopatia em alguns tratamentos pelo SUS, mas, no caso da nova gripe, o ministério afirmou que nenhum medicamento homeopático está indicado.

A Secretaria de Saúde de Campo Grande já tinha usado a homeopatia durante o surto de dengue no verão de 2007.
Fonte: G1

Apenas um terço dos impostos é investido em serviços
Quarta, 08 de julho de 2009.

O que o governo pode gastar com bens públicos e prestação de serviços – como educação, saúde, estradas e outros - “são recursos pequenos", disse hoje (7) o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann. Segundo ele, de cada R$ 3 arrecadados o governo tem pouco mais de R$ 1 para investir. O resto é comprometido com o pagamento dos juros da dívida e transferências de programas como os da Previdência e do Bolsa Família.

Pochmann comentou o aumento da arrecadação de impostos, taxas e contribuições nos três níveis de governo (União, estados e municípios) que somaram R$ 1,034 trilhão em 2008, de acordo com os números da Receita Federal do Brasil (RFB). Houve um aumento de R$ 133 bilhões em relação à arrecadação de 2007, com a carga tributária subindo de 34,72%, no ano anterior, para 35,8% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no país no ano passado, calculadas em R$ 2,880 trilhões.

Os números são considerados grandiosos, embora o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) entenda que a carga de tributos foi ainda maior em 2008, tendo chegado a 36,56% do PIB na estimativa apresentada pelo presidente daquela instituição, Gilberto Luiz do Amaral.

Divergências à parte, o presidente do Ipea disse que “embora haja uma redução gradativa no pagamento dos juros, o Brasil é um dos países que mais compromete sua arrecadação com a dívida pública”. Pagou R$ 162,3 bilhões no ano passado, equivalentes a 5,59% do PIB, contra despesas de R$ 159,5 bilhões no ano anterior, que correspondiam a 6,14% do PIB.

A relação dívida/PIB fechou 2008 em 38,8%, já descontada a saída da Petrobras dos cálculos do superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida). Ela subiu para 42,5% em maio, segundo números do Banco Central, e deve ultrapassar 40% no final de 2009, nas estimativas de analistas financeiros ouvidos pela pesquisa Focus, do BC, na última sexta-feira (3).

Márcio Pochmann comparou a carga tributária brasileira com a de 17 países, em 2007, e afirmou que algumas nações têm mão mais pesada na cobrança de tributos: Suécia (46,8%), Itália (42,5%), França (42,3%) Noruega (42%), Hungria (39,9%) e Alemanha (39,2%), dentre outros com menores cargas tributárias do que o Brasil estão: Canadá (33,1%), Espanha (32,7%), Estados Unidos (28,4%) e Japão (28,1%).

O Brasil estaria na média, em termos de arrecadação, segundo ele, mas sem o mesmo nível de retorno social. O presidente do Ipea disse que “temos uma arrecadação que onera demasiadamente a base da pirâmide social. A população mais pobre nem sabe quanto paga de impostos embutidos em produtos e serviços, e paga quase duas vezes mais tributos do que quem está no topo da pirâmide. Há uma inversão na arrecadação e também no gasto”.
Fonte: Agência Brasil

Diarréia mata 2 milhões de crianças por ano
Terça, 10 de março de 2009.

Cerca de dois milhões de crianças morrem de diarreia a cada ano, apesar da existência de um tratamento "simples" e "quase milagroso", denunciou nesta terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para a OMS, "o grande desafio atual" é permitir a todas as crianças que sofrem desta doença, propagada pela água poluída e que representa 20% das mortes de crianças em todo o mundo, terem acesso a um tratamento barato e que existe há 25 anos.

A diarreia pode ser curada com soro fisiológico e comprimidos de zinco, explicou a OMS em comunicado.

"Com soro e zinco, o risco de morte é praticamente nulo", lembrou a organização, destacando que o custo deste tratamento é de apenas 30 centavos de dólar por criança.

"Por ter constatado os males causados pela diarreia e o efeito salvador, quase milagroso, da combinação de soro e zinco, espero sinceramente que consigamos o apoio de que precisamos", declarou Olivier Fontaine, da OMS.
Fonte: France Press

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